Cursos
Medicina
O curso de Medicina oferece uma formação sólida e abrangente, preparando os estudantes para se tornarem profissionais de excelência na área da saúde. Através de uma abordagem pedagógica inovadora, o programa combina teoria e prática, com ênfase no desenvolvimento de competências clínicas e científicas. Os alunos têm a oportunidade de adquirir conhecimentos avançados em diversas especialidades médicas, além de se envolverem em estágios clínicos e projetos de pesquisa. A infraestrutura moderna e o corpo docente altamente qualificado garantem uma experiência educacional de qualidade, formando médicos capacitados a enfrentar os desafios do mundo contemporâneo da saúde.
1) A duração do currículo de Medicina Geral é de 6 anos.
2) A organização do plano de estudos é semestral. Nos primeiros dois anos, cada semestre tem a duração de 18 semanas letivas. A partir do terceiro ano, a duração de cada semestre aumenta, à medida que se elimina a época de exames finais, tendo em conta que cada disciplina é examinada no final da mesma.
3) A conceção do currículo tem disciplinas integradoras, que agrupam disciplinas do currículo de base do plano de estudos.
4) O desafio do Disciplina Principal Integradora (DPI) é que não responde a uma ciência particular mas sim ao objecto de trabalho da profissão, o que exige uma transição do paradigma académico do trabalho disciplinar para o novo paradigma do trabalho interdisciplinar, tanto em coordenação vertical do DPI bem como na sua coordenação horizontal com as restantes disciplinas integradoras e disciplinas do plano de estudos
5) As disciplinas estão distribuídas por ciclos da seguinte forma:
– Ciclo de ciências básicas: (os três primeiros semestres) inclui disciplinas biomédicas, o estudo clinico do indivíduo saudável no seu ambiente familiar e comunitário, bem como metodologia de investigação e bioestatística
– Ciclo básico da clínica: (quarto e quinto semestre) inclui Introdução à clínica, Microbiologia e Parasitologia Medica, Genética Médica, Psicologia, bem como Propedêutica Clínica e Semiologia Médica.
– Ciclo clínico: (com início no sexto semestre) inclui disciplinas com estadias por especialidades em hospitais e áreas de saúde, culminando com o estágio rotativo no sexto ano.
6) Além disso, o ensino de uma língua estrangeira é contemplado do primeiro ao quarto ano, como língua estrangeira são ministrados oito semestres de inglês, que são aperfeiçoados para atingir um nível de saída acreditado internacionalmente, o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas: aprendizagem, ensino e avaliação (CEFRL).
7) Atenção às particularidades dos alunos através de atividades curriculares
8) O ensino da metodologia de investigação e da bioestatística a partir do ciclo básico privilegia a investigação científica e a apresentação de trabalhos nas Jornadas científicas anuais, a presentação do proyecto de monografia ao final do sétimo semestre e a presentaçao e discusão da monografia na culminação dos estudos.
9) As competências de comunicação dos estudantes, com os doentes e com a população constituem uma arma fundamental durante a sua fase de formação e para o exercício da profissão. Desde o primeiro ano aprendem a teoria da comunicação que devem pôr em prática em atividades de educação para a saúde, promoção da saúde e trabalho em equipa multidisciplinar.
10) O período de estágio no sexto ano é concebido como uma prática pré-profissional para consolidar e criar hábitos de trabalho. Os novos conteúdos que o aluno adquire neste período são determinados pela própria atividade prática, sendo que os novos conteúdos não constam do plano de estudos neste período.
11) Melhorar a relação professor/aluno, de modo a que cada professor seja responsável por um número reduzido de alunos (20), nomeadamente no ciclo clínico, para que os alunos adquiram as competências identificadas no plano, e ao mesmo tempo deixar o professor servir de tutor ou guia.
12) A formação integral dos estudantes de medicina deve resultar em licenciados dotados de uma ampla cultura científica, ética, jurídica, humanística, económica e ambiental, competentes para o desempenho profissional e para o exercício de uma cidadania virtuosa.
13) A distribuição do tempo dos alunos inclui:
– A carga horária semanal para o ensino teórico e prático do primeiro ao quinto ano é de, no máximo, 25 horas.
– Durante o período de estágio são realizadas 7 horas de trabalho diárias e uma de turno por semana.
– Nas salas, as atividades práticas decorrem diariamente de manhã e as teóricas à tarde. São possíveis ajustes nesta organização em função da rotação, do serviço clínico e da disciplina em causa.
– O limite de tempo para o trabalho independente do aluno nos dois primeiros anos é de 4 horas diárias. Este fundo de tempo aumenta significativamente e com maior responsabilidade por parte do aluno a partir do terceiro ano. O trabalho autónomo e a responsabilidade clínico-epidemiológica são quase totais no estagio com supervisão e controlo do professor.
– O tempo médio de auto-estudo oscila entre as 15 e as 30 horas por semana, dependendo do ano letivo.
– Realização de turnos noturnos em serviços clínicos higiénicos e epidemiológicos com a duração de 6 a 8 horas a partir do terceiro ano. Em função das condições reais das instituições, da especialidade e do rácio professor/aluno, o plantão medico será realizado nas salas de atendimento, serviço de urgencia e unidades de cuidados intermédios e intensivos. Poderá ser analisado um horário de turno superior ao estabelecido, incluindo sábado e domingo, desde que não prejudique significativamente o trabalho independente e o autoestudo.
12. Na aplicação do sistema de avaliação o princípio orientador é que para a realização do exame teórico é necessário ter obtido aprovação na parte prática da disciplina.
13. De acordo com as orientações metodológicas, este plano de estudos da carreira de Medicina é desenhado para que prevaleça a aprendizagem desenvolvimental com ampla e ativa participação do aluno na sua formação, com elevada carga de Trabalho de Campo
14.º O trabalho de aperfeiçoamento e organização do plano de estudos inclui comissões de coordenação por semestre, comissões horizontais por semestre e comissões verticais por sistemas ou aparelhos da organização.
Atividades Extracurriculares.
Com o objetivo de contribuir para a formação multilateral dos estudantes, organiza-se um conjunto de atividades extracurriculares que desenvolvem competências e capacidades intelectuais, físicas, estéticas e culturais. Eles são:
1. Atividade Científica Estudantil.
Tem como objetivos gerais desenvolver motivações, competências e hábitos de investigação, bem como incentivar a participação dos alunos em eventos científicos. Todos os anos será realizado uma Jornada Científico Estudantil
2. Encontros de Conhecimento.
Permitem que os alunos se aprofundem em diferentes disciplinas.
3. Alunos con desempenho académico excecional
Atenção aos alunos com os melhores resultados académicos. O objetivo de contribuir para a elevação da qualidade dos cuidados médicos e do estado de saúde da população.
É realizada a sua identificação precoce, promovida a sua participação em atividades científicas e reuniões de conhecimento. Estão sujeitos a seguir um plano especial de treino abrangente com um tutor.
4. Atividades Culturais.
Desenvolve-se um forte movimento de apreciadores de arte, tanto pela sua massividade como pela qualidade, dança, música e artes plásticas.
5. Atividades desportivas.
Atividades desportivas serão promovidas nos alunos
6. Atividades Recreativas.
Uma vertente importante do trabalho extracurricular é dada pelas atividades recreativas onde todos os alunos podem também ocupar ativamente o seu tempo livre.
– Objecto da profissão
O processo de saúde-doença e os seus cuidados qualificados nas pessoas, nas famílias, na comunidade e no ambiente.
– Principais problemas que o elo base da profissão deve resolver
a) Os problemas de saúde dominantes estão condensados em quatro níveis de acção.
1.º Tratar, e caso não melhore, orientar e encaminhar
2.º Trata com urgência, orienta e encaminha
3.º Orientar e encaminhar
4.º Colabore
b) Outros problemas profissionais.
1.º Problemas de saúde relacionados com o ambiente e as condições de vida.
2.º Problemas médico-legais.
3.º Problemas administrativos.
4.º Problemas de ensino.
5. Problemas na área da investigação
Os seus níveis de atuação são dois: 1. Executar e/ou 2. Participar
– Modos de ação
O Doutor em Medicina é um licenciado de perfil alargado, que deve contribuir para o desenvolvimento do país através da melhoria do estado de saúde da população. Para tal, deverá aplicar e integrar os conhecimentos adquiridos ao longo dos estudos universitários e do permanente desenvolvimento científico e técnico. Tudo isto deve ser realizado na assistência médica integral, bem como nas questões administrativas, educativas e de investigação, baseadas nos interesses da sociedade e na satisfação das crescentes necessidades de saúde da população, sempre com uma abordagem ética humanista.
– Campos de Acção
Ao formar-se, o médico de clínica geral exerce a sua profissão nas áreas da assistência médica integral, administrativa, educativa e investigativa, perante diferentes problemas profissionais de acordo com os níveis de desempenho alcançados nesta etapa da formação de base, descritos neste modelo profissional.
– Áreas de atuação
O diplomado poderá trabalhar em empregos relacionados com o cuidado de indivíduos, famílias, grupos populacionais, comunidade e em instituições de cuidados primários, bem como noutras instituições onde os serviços de saúde, o ensino e a investigação sejam prestados por médicos de clínica geral. de ação.
Estão definidas cinco funções para o Médico Generalista, sendo a função governante a Assistência Médica Integral.
- Assistência médica abrangente
- Professor Educacional
III. Administração
- Investigação
- Especiais
- Função integral dos cuidados de saúde.
- Prestar assistência médica integral e contínua aos indivíduos, famílias, grupos e grupos que lhe são atribuídos, através de ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e outros danos para a saúde, diagnóstico e tratamento atempados e reabilitação.
- Realizar o processo de Dispensário, no âmbito da Assistência Médica Integral, com a participação ativa da comunidade e das suas organizações, contribuindo para o desenvolvimento de um indivíduo saudável e com estilos de vida saudáveis.
- Identificar os fatores de risco ambientais, coordenando e executando ações de acordo com a situação higio-epidemiológica no seu raio de atuação.
- Prestar cuidados médicos de emergência à população da comunidade e nas diversas instituições de saúde.
- Realizar trabalho em equipa com outros especialistas, profissionais e técnicos de acordo com a natureza e nível de complexidade do problema de saúde da pessoa, família, grupo ou coletivo.
- Caracterizar a saúde individual e coletiva da sua população através do Diagnóstico da Situação de Saúde da comunidade, famílias, grupos e coletivos, conforme o caso.
- Prestar cuidados médicos abrangentes e ajustados às regulamentações existentes para a profissão.
- Demonstrar o domínio da língua inglesa como segunda língua de comunicação, leitura e escrita, para o exercício da profissão.
- Ensino – função educativa
- Garantir a sua autopreparação, continuando o seu desenvolvimento através da formação académica e de atividades de aperfeiçoamento profissional.
- Realizar atividades de formação com os líderes comunitários para desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção da doença.
- Desenvolver a educação em saúde como principal ferramenta que proporcione à população conhecimentos sobre os riscos do meio ambiente e dos estilos de vida nocivos que estão associados ao surgimento de alterações na saúde humana aos indivíduos, famílias, grupos e coletivos alvo da sua atenção.
- Participar em atividades letivas com estudantes de Ciências Médicas, de acordo com os seus planos e programas de estudos.
- Utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação e a língua inglesa para a atuação e aperfeiçoamento profissional.
III. Função de administração.
- Participar nas ações administrativas, aplicando os conhecimentos económicos para a utilização racional e mobilização dos recursos do Sistema de Saúde para o exercício da sua profissão.
- Participe na gestão das tarefas da sua equipa de trabalho, nos diferentes níveis do Sistema de Saúde.
- Realizar a coordenação intersectorial para resolver os problemas de saúde identificados na sua comunidade.
- Função de pesquisa
- Aplicar o método científico através do método clínico e epidemiológico, com enfoque social, na identificação e solução de problemas de saúde em indivíduos, famílias, grupos e comunidade afectos ao cuidado.
- Participar na Análise da Situação de Saúde como instrumento científico, metodológico e de aplicação, junto da equipa de trabalho de base e da comunidade, para a identificação e resolução dos problemas de saúde identificados.
- Desenvolver tarefas de investigação ligadas a problemas que afectam a saúde dos indivíduos, famílias, grupos e comunidades.
- Divulgar resultados de investigação através de publicações científicas e apresentação em eventos com domínio adequado da língua portuguesa ou em inglês se necessário.
- Funções especiais
- Cumprir as atividades previstas pelo Sistema de Saúde para situações excecionais e de catástrofe.
- Promover ações de saúde que contribuam para atitudes e práticas saudáveis na população, através de mensagens de comunicação.
- Realizar ações preventivas contra riscos, doenças e outros danos para a saúde da população, conseguindo mudanças positivas na saúde individual, familiar, comunitária e ambiental.
- Garantir cuidados médicos integrais a crianças, adolescentes, adultos, grávidas e idosos no meio familiar e comunitário, através da integração e aplicação do método clínico-epidemiológico-social.
- Realizar ações de saúde integrais em ambientes especiais.
- Prestar cuidados sob o princípio de atender cada vez mais prontamente os casos mais graves, cumprindo os requisitos éticos de respeito pela dignidade das pessoas.
- Realizar ações de assistência médica a feridos e doentes em situações excecionais e de catástrofe, do ponto de vista médico-sanitário.
- Utilizar informação técnico-científica e análise estatística no exercício diário da sua profissão e na execução de investigação regional ou nacional na sua área de atuação.
- Realizar ações administrativas de acordo com a organização de saúde pública, garantindo a utilização otimizada dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.
- Colaborar na formação médica dos estudantes de licenciatura e do pessoal de saúde, bem como na sua própria preparação profissional.
O plano de estudos proposto contribuirá, precisamente em cada uma das disciplinas que o compõem, para o desenvolvimento de valores nos alunos que frequentam a licenciatura através dos métodos de ensino-aprendizagem aplicados e da estratégia educativa projectada.
Humanismo: Concebido como: Sentir os problemas dos outros como se fossem os seus. Proporcionar carinho, compreensão, preocupação, colaboração e dedicação generosa às pessoas. Respeitar as pessoas com base no valor intrínseco do ser humano. Promover um clima de confiança, respeito e amizade entre as pessoas, na família, na comunidade, no aluno ou no grupo de trabalho. Ouvir as outras pessoas com empatia e compreensão, nas quais possam expressar as suas opiniões, preferências e sentimentos.
Solidariedade: Concebido como: o compromisso consciente com o bem dos outros: na família, na escola, nos grupos de trabalho, na nação e em relação a outros países.
Responsabilidade: Concebido como: o cumprimento do compromisso assumido consigo próprio, com a família, com o grupo e com a sociedade. Desenvolver as tarefas atribuídas com disciplina, consciência, eficiência, qualidade e rigor. Promover um clima de empenho, dedicação e nível de resposta às tarefas atribuídas. Cuide do ambiente.
Diligência: Concebido como: no máximo aproveitamento das atividades laborais e sociais que se realizam a partir da consciência de que o trabalho é a única fonte de riqueza, um dever social e a forma de atingir os objetivos sociais e pessoais. Demonstrar total dedicação ao trabalho e à atividade social desenvolvida. Concluir as tarefas atribuídas com disciplina, eficiência e qualidade. Sinta maior realização pessoal, maior será o seu contributo social na atividade que desenvolve.
Honestidade: Concebido como: Apego irrestrito à verdade. Seja sincero no seu discurso e consistente nas suas ações.
Justiça: Concebido como: respeito pela igualdade social que se expressa no ser humano ter direito aos mesmos direitos e oportunidades, sem discriminação por diferenças de origem, idade, sexo, ocupação social, desenvolvimento físico, mental, cultural, cor da pele, credo e qualquer outro tipo.
- Realizar ações preventivas contra riscos, doenças e outros danos para a saúde da população, conseguindo mudanças positivas na saúde individual, familiar, comunitária e ambiental.
- Garantir cuidados médicos integrais a crianças, adolescentes, adultos, grávidas e idosos no meio familiar e comunitário, através da integração e aplicação do método clínico-epidemiológico-social.
- Realizar ações de saúde integrais em ambientes especiais.
- Prestar cuidados sob o princípio de atender cada vez mais prontamente os casos mais graves, cumprindo os requisitos éticos de respeito pela dignidade das pessoas.
- Realizar ações de assistência médica a feridos e doentes em situações excecionais e de catástrofe, do ponto de vista médico-sanitário.
- Utilizar informação técnico-científica e análise estatística no exercício diário da sua profissão e na execução de investigação regional ou nacional na sua área de atuação.
- Realizar ações administrativas de acordo com a organização de saúde pública, garantindo a utilização otimizada dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis.
- Colaborar na formação médica dos estudantes de licenciatura e do pessoal de saúde, bem como na sua própria preparação profissional.
– A formação integral dos alunos do plano de estudos
O plano de estudos desenvolve princípios fundamentais para a formação dos profissionais das ciências da saúde, que garantem a unidade do ensino e da instrução, bem como a ligação entre o estudo e o trabalho, que se concretiza no trabalho de campo como forma organizacional fundamental do processo formativo.
Estes princípios têm a sua expressão concreta na implementação do processo educativo de ensino, devem ser devidamente compreendidos por todos aqueles que assumem a função docente, para que através do seu trabalho possam garantir que o processo seja orientado, com a participação de todas as disciplinas, à obtenção de um desempenho profissional integral do futuro licenciado, dotando-o dos conhecimentos, habilidades e valores que lhe permitam desempenhar de forma adequada e profissional qualquer uma das funções que lhe são atribuídas, quer em condições normais, quer em situações excepcionais ou de situações de catástrofe .
Para alcançar este tipo de profissionais, o plano de estudos foi estruturado para que o diplomado possa ter:
- Uma sólida preparação científica e técnica.
- Uma ampla formação humanista.
- Oportunidades para desenvolver o seu pensamento científico
- Um sistema de valores em correspondência com os defendidos pela sociedade contemporânea, que fornece o enquadramento ético para o seu desempenho profissional.
– Prática de trabalho
Embora existam determinadas disciplinas que contribuem predominantemente para alguns destes aspetos, do ponto de vista metodológico é relevante que todos os grupos docentes se sintam comprometidos com o desenvolvimento integral do aluno.
O eixo desta estratégia de formação científica, tecnológica e humanística é a Medicina Clínica, que na sua qualidade de Disciplina Integrativa Principal (DPI), que se estende ao longo da carreira no currículo base (incluindo rotações de prática pré-profissional), com a participação de as restantes disciplinas do currículo base.
O trabalho de campo, principal forma de organização do ensino do curso, evidencia o impacto notável que este deve ter na plena concretização das dimensões instrutiva, desenvolvimental e educativa do processo formativo. O aluno deve receber especial atenção para desenvolver modos de atuação profissional específicos dos Cuidados de Saúde Primários e Secundarios
– O plantão médico
Dentro do total de horas declaradas para trabalho de campo encontra-se o plantão médico, que é realizada durante o desenvolvimento das disciplinas correspondentes à disciplina integradora principal. O número mínimo de horas de permanência que os estudantes devem cumprir são definidos em função do ano letivo em que se encontram, permitindo ajustar os horários às características de cada serviço, sem afetar as horas previstas no programa.
A partir do terceiro e quinto (3º, 4º e 5º) anos, os alunos trabalharão, no mínimo, 6 (seis) horas semanais ou cumprirão, no mínimo, 24 horas mensais, planeadas em função das características dos cenários.
No 6º (6º) ano no âmbito da prática pré-profissional, o estagiário cumprirá um mínimo de 12 horas semanais, se for previsto de segunda a sexta-feira, e 24 horas se for sábado ou domingo.
– A prática investigativa-laboral
Uma das transformações importantes a alcançar no processo curricular é que o aluno seja capacitado com conhecimentos e competências para a função de investigação.
A estratégia curricular projetada tem como eixo a relação interdisciplinar entre o DPI e a disciplina de Metodologia da Investigação, que se complementam com as restantes disciplinas, tanto nos seus conteúdos como nos seus métodos, e deve apostar no desenvolvimento do pensamento científico pelos alunos, como parte dos seus modos de atuação profissional.
A disciplina de Metodologia de Investigação disponibiliza aos alunos metodologia científica e ferramentas para a sua aplicação na resolução de problemas científicos com os quais o aluno irá interagir ao longo da sua carreira.
Recorde-se que a avaliação do culminar dos estudos será efectuada através da apresentação e discussão de uma monografia, pelo que no final do sétimo semestre correspondente ao quarto ano do curso, os alunos apresentarão e discutirão individualmente um projeto de investigação sobre um tema de uma das disciplinas contidos no currículo do curso e para o qual terão o apoio de um orientador, preferencialmente um professor de uma das disciplinas leccionadas no seu curso de licenciatura.
A formação ética e o desenvolvimento dos valores profissionais têm um elo principal no trabalho de campo; Daí a importância do ambiente de profissionalismo e excelência de serviços que deve prevalecer nos ambientes em que decorre o processo formativo. Este é o aspecto central a ter sempre em conta na avaliação da qualidade do processo formativo e do papel da integração ensino-cuidado no desenvolvimento desse processo.
É especialmente importante que quando o trabalho de campo é planeado e organizado, se garanta a rotação dos alunos pelos cenários de formação que lhes permitam desenvolver todas as habilidades previstas nos programas académicos, avaliando as fragilidades e a sua estratégia no grupo DPI. aquisição.
A atividade coesa de todos os professores na criação de um ambiente académico adequado deve ser apoiada num trabalho contínuo para o seu aperfeiçoamento técnico-científico.
As ciências biomédicas básicas (CBB) acompanham no plano de estudos as primeiras disciplinas do DPI, nas quais o aluno se apropria de conteúdos relacionados com a saúde do ser humano no seu meio ecológico, familiar e social, além de contribuir para a formação geral dos alunos .
Os CBB têm a função dentro do currículo de fornecer conhecimentos essenciais do organismo humano e estimular os alunos a desenvolverem competências para os aplicar na interpretação de situações diversas, que caracterizam o normal funcionamento e manutenção da homeostasia, lançando assim as bases para a interpretação posterior .
Em síntese, a estruturação do CBB é concebida ao longo da licenciatura com duas componentes: a) no âmbito de uma disciplina (Bases Biológicas da Medicina) nos primeiros semestres da licenciatura e b) através da integração clínico-básica nas disciplinas do DPI, nas quais o aluno deve ser devidamente orientado para retomar esses conteúdos, atualizá-los, ampliá-los e aplicá-los na solução de tarefas de ensino relacionadas com o raciocínio fisiopatológico como parte da aprendizagem para a elaboração de diagnósticos, no processo de aplicação do método clínico- epidemiológico .
As funções assistenciais do futuro diplomado estão diretamente relacionadas com os conteúdos que são abordados no DPI durante o processo; alguns aspetos das funções docente, administrativa e de investigação exigem ações interdisciplinares intencionalmente acordadas nos grupos de ensino; Todos os três são objeto de estratégias curriculares.
– Organização do processo de ensino e trabalho metodológico
Para garantir uma gestão curricular adequada (planeamento, organização, execução e controlo), devem ser tidos em conta os seguintes aspectos.
- Alcançar a integração docente-assistencial em cada centro de ensino, partindo do conceito de que o conteúdo do processo formativo influencia os conhecimentos, as habilidades e os valores a desenvolver nos futuros profissionais e que a componente educativa no trabalho determina a qualidade dos serviços de saúde. esta condição é essencial para atingir a qualidade exigida no processo formativo.
- Garantir que a integração docente-assistencial seja evidente no funcionamento de todas as estruturas de trabalho metodológico, garantindo o carácter sistémico do processo ensino-educativo, com destaque para o trabalho metodológico colectivo ao nível da carreira e do ano,
- Garantir que o perfil profissional deve ser a referência de qualidade para o trabalho metodológico nas diferentes instâncias em todas as fases da gestão do processo; A caracterização individual de cada aluno à medida que progride na carreira é outro elemento basilar para a adequada condução metodológica do processo formativo.
- Conduzir o trabalho metodológico coletivo, visando a autopreparação de cada professor nos aspetos didáticos e de conteúdo da sua disciplina. De especial importância é a preparação dos professores que ficarão encarregues de dirigir o processo de ensino nas disciplinas da disciplina de BBM, bem como dos professores de DPI, de forma a conseguir um aumento da integração básico-clínica, através do aumento da quantidade e qualidade das atividades de trabalho de campo, com um equilíbrio adequado entre as que proporcionam habilidades práticas e as que proporcionam habilidades intelectuais, todas elas essenciais para alcançar a unidade da teoria com a prática como base para uma aprendizagem adequada do método científico da profissão.
- Garantir que na aplicação dos programas disciplinares propostos, para cada ano letivo, é tido em conta o desenvolvimento dos modos de atuação a cargo do DPI que o aluno está a atingir, para que as disciplinas que o acompanham garantam as precedências e a complementação que foram consideradas necessárias .
- Alcançar em cada ano lectivo a abordagem interdisciplinar projectada pelo currículo, o que exige uma organização coerente do processo de ensino, exigindo também uma maior flexibilidade na organização do referido processo, sobretudo na montagem coordenada dos planos das várias unidades curriculares que o integram coincidem no mesmo. semestre, tendo em conta as necessidades de precedência que a coordenação interdisciplinar pressupõe.
- Garantir que a organização adotada para o processo de ensino garanta o máximo aproveitamento dos cenários docente-assistenciais com base no alcance dos objetivos das disciplinas do DPI. As decisões sobre os cenários a utilizar e os professores a envolver devem ser sempre condicionadas pelo objectivo de alcançar o mais elevado nível de qualidade possível.
- Considere a diferença entre ensino e aprendizagem incidental e improvisação. Compete aos docentes do DPI, bem como às restantes disciplinas, assegurar de forma planeada as situações de aprendizagem que garantam o cumprimento dos programas académicos, mantendo como primeira opção as atividades educativas no trabalho em condições reais, precedidas ou complementados por atividades em condições simuladas.
- Garantir que o aluno tem oportunidades de desenvolver determinadas habilidades práticas em condições simuladas antes de aplicar alguns procedimentos e/ou técnicas invasivas, dolorosas ou arriscadas às pessoas em atividades educativas no trabalho, respeitando a ética e o recato dos trabalhadores e familiares.
- Controlar as rotações da prática pré-profissional, pois esta etapa constitui o momento em que o aluno deve concluir a formação, com a consolidação dos modos de atuação já adquiridos na etapa anterior e a aquisição de novos conhecimentos e competências, com o nível de profundidade e independência que caracterizam qualitativamente o desempenho dos alunos próximos da graduação, tal como estabelecido no modelo profissional para todas as funções.
- Realçar durante a prática pré-profissional a necessidade de todos os conteúdos teóricos orientados para o estudo independente serem sujeitos a avaliação em atividades de trabalho de campo, tais como: passes de visita, apresentações de casos, discussões de grupo, entre outras, que devem ser objecto de cada rotação. Tanto as atividades de estudo como o desenvolvimento de novas competências profissionais devem ser planeadas.
- Garantir o controlo atempado e eficaz de todos os cenários de formação, tendo em conta a complexidade do processo formativo devido à dispersão dos cenários de ensino.
- Garantir as ações que o grupo de carreira deve realizar, garantindo o seu funcionamento de forma estável, para além de ser responsável por projetar, controlar e apoiar a coordenação vertical do processo formativo de forma integral, pelo que a sua atividade deve estar funcionalmente ligada aos grupos dos diferentes anos letivos.
- Garantir que o aluno conhece o perfil de saída da sua carreira, sentindo-se responsável pela sua formação e, consequentemente, assume um comportamento activo no desenvolvimento das suas habilidades profissionais, quer no tempo academicamente previsto, quer no tempo que deverá dedicar pessoalmente a esta formação, de acordo com as suas possibilidades individuais e o grau de desenvolvimento que atingem ao longo do processo de formação, desenvolver os modos de ação que necessitam de dominar, que expressam o nível de conhecimentos, habilidades e valores que conseguem integrar naquilo que ao longo a sua carreira.
- Garantir no planeamento e execução do processo dois aspetos que expressam o modelo curricular:
o A conceção das atividades letivas das diferentes unidades curriculares deve ser realizada tendo em conta a necessidade de alcançar um maior protagonismo dos alunos através da utilização predominante de formas organizacionais de ensino que promovam em maior medida a sua atividade independente, apoiadas em orientações e guias de autoavaliação elaborados pelos professores, bem como a utilização de métodos ativos nas atividades letivas.
o O alargamento da disponibilidade e utilização de meios de aprendizagem independente dos alunos, que apoiem o assincronismo do processo de acordo com as necessidades individuais de cada um. O desenvolvimento de software educativo, a utilização de software profissional para fins pedagógicos e o desenvolvimento de disciplinas em plataformas interactivas deverão também ser objecto do trabalho metodológico, na medida em que estejam disponíveis os meios tecnológicos necessários. A crescente introdução das TIC de acordo com a sua disponibilidade acarreta a necessidade de garantir a preparação dos professores de todas as disciplinas.
Uma das principais transformações a alcançar na aplicação deste plano de estudos é a avaliação das aprendizagens, uma vez que tradicionalmente tem sido atribuído um papel decisivo às avaliações finais, enquanto a partir de agora as diferentes disciplinas devem ter em conta a prioridade que as avaliações frequentes e parciais as avaliações deveriam ter. No fundo, o rigor e a abrangência da avaliação em cada exercício e enquanto sistema é uma garantia da qualidade da promoção, da progressão na carreira e enquanto licenciado.
A avaliação das aprendizagens em todos os seus aspetos deve ser objeto de atividades de aperfeiçoamento dos professores, para que possam ser agentes de mudança para ultrapassar a abordagem tradicional com as suas limitações.
No trabalho metodológico, os professores devem empreender ações para que a avaliação não se limite a ser um instrumento ou meio de selecionar, classificar, controlar e excluir os alunos; Deve ser transformado num dos meios de formação integral, de participação mais protagónica e responsável dos alunos na sua formação, que oriente os seus propósitos para a retenção, personalização do processo e graduação de qualidade, bem como envolva ações de autoavaliação, coavaliação ou heteroavaliação dos alunos para fins pedagógicos e formativos de acordo com o grau de desenvolvimento previsto em cada momento.
As relações interpessoais estabelecidas na avaliação da aprendizagem devem ser transformadas: o professor continuará a ser o avaliador da aprendizagem, mas não o único e para isso terá de aprender a aplicar eficazmente a autoavaliação e a coavaliação no processo, bem como habituar-se a tomar de forma criativa algumas decisões que fazem parte da sua atividade de direcionar o processo de formação dos seus alunos, para fazer com que o aluno passe de objeto a sujeito da avaliação.
Por outro lado, na medida em que os alunos desenvolvam a sua capacidade de autoavaliação e coavaliação, estarão em melhores condições para serem sujeitos participantes na avaliação curricular e, sobretudo, estarão a avançar no desenvolvimento das habilidades necessárias para a educação contínua ao longo da vida . Esta transformação é uma necessidade básica para o sucesso deste currículo, que deve apostar na autoaprendizagem sob a orientação do professor.
O sistema de avaliação de carreiras tem duas componentes principais: a avaliação das disciplinas, que inclui as rotações de ano terminal, e a avaliação da conclusão dos estudos.
1.º A avaliação das disciplinas e rotações do ano terminal.
Nesta primeira componente deve ser considerada a sua natureza qualitativa e formativa. Serão realizadas avaliações frequentes e avaliações parciais, utilizando diferentes formas de avaliação. É importante que os alunos tenham conhecimento dos critérios utilizados para avaliar o seu desempenho para que isso os ajude a rever o que fazem e a desenvolver a sua capacidade de autoavaliação, o seu espírito crítico e autocrítico.
Por outro lado, deverão ser reduzidos os tradicionais exames finais e aumentados outros tipos de avaliação final, analisando casos de estudo, discussão de trabalhos curriculares ou outros tipos, que permitam verificar o desenvolvimento de competências profissionais e que integrem conteúdos de diferentes disciplinas, sempre que possível.
Os docentes da disciplina determinam quais os conteúdos que podem ser sujeitos a avaliação sem terem sido lecionados, o que deve ser informado aos alunos com a antecedência suficiente, para que possam assegurar a sua autopreparação, devidamente orientados por guias que finalizam com exercícios de autoavaliação, desenhados pelos professores em correspondência com os objetivos de aprendizagem previamente definidos pelo grupo docente.
A prática pré-profissional do estágio rotatoriol terminará com um exame final prático e teórico. As oportunidades que cada aluno tem para ser aprovado são as mesmas das restantes disciplinas, conforme estabelecido no regulamento.
2.º Avaliação da conclusão dos estudos.
O culminar dos estudos universitários faz-se através da apresentação e discussão de uma monografia, para a qual será nomeado, por deliberação do reitor, um júri que avaliará os conhecimentos e competências dos alunos com as chamadas anuais que lhes forem determinadas, tendo em conta a necessidade de os júris de avaliação possuírem os conhecimentos e as condições que lhes permitam responder cabalmente à confiança neles depositada como certificadores da qualidade global dos profissionais que se vão formar.
A inscrição em disciplinas base do curriculo de un ano curricular do plano de estudo está condicionada à prévia aprovação na totalidade das disciplinas dos anos curriculares anteriores do mesmo plano de estudos
A avaliação das aprendizagens em todos os seus aspetos deve ser objeto de atividades de aperfeiçoamento dos professores, para que possam ser agentes de mudança para ultrapassar a abordagem tradicional com as suas limitações.
No trabalho metodológico, os professores devem empreender ações para que a avaliação não se limite a ser um instrumento ou meio de selecionar, classificar, controlar e excluir os alunos; Deve ser transformado num dos meios de formação integral, de participação mais protagónica e responsável dos alunos na sua formação, que oriente os seus propósitos para a retenção, personalização do processo e graduação de qualidade, bem como envolva ações de autoavaliação, coavaliação ou heteroavaliação dos alunos para fins pedagógicos e formativos de acordo com o grau de desenvolvimento previsto em cada momento.
As relações interpessoais estabelecidas na avaliação da aprendizagem devem ser transformadas: o professor continuará a ser o avaliador da aprendizagem, mas não o único e para isso terá de aprender a aplicar eficazmente a autoavaliação e a coavaliação no processo, bem como habituar-se a tomar de forma criativa algumas decisões que fazem parte da sua atividade de direcionar o processo de formação dos seus alunos, para fazer com que o aluno passe de objeto a sujeito da avaliação.
Por outro lado, na medida em que os alunos desenvolvam a sua capacidade de autoavaliação e coavaliação, estarão em melhores condições para serem sujeitos participantes na avaliação curricular e, sobretudo, estarão a avançar no desenvolvimento das habilidades necessárias para a educação contínua ao longo da vida . Esta transformação é uma necessidade básica para o sucesso deste currículo, que deve apostar na autoaprendizagem sob a orientação do professor.
O sistema de avaliação de carreiras tem duas componentes principais: a avaliação das disciplinas, que inclui as rotações de ano terminal, e a avaliação da conclusão dos estudos.
1.º A avaliação das disciplinas e rotações do ano terminal.
Nesta primeira componente deve ser considerada a sua natureza qualitativa e formativa. Serão realizadas avaliações frequentes e avaliações parciais, utilizando diferentes formas de avaliação. É importante que os alunos tenham conhecimento dos critérios utilizados para avaliar o seu desempenho para que isso os ajude a rever o que fazem e a desenvolver a sua capacidade de autoavaliação, o seu espírito crítico e autocrítico.
Por outro lado, deverão ser reduzidos os tradicionais exames finais e aumentados outros tipos de avaliação final, analisando casos de estudo, discussão de trabalhos curriculares ou outros tipos, que permitam verificar o desenvolvimento de competências profissionais e que integrem conteúdos de diferentes disciplinas, sempre que possível.
Os docentes da disciplina determinam quais os conteúdos que podem ser sujeitos a avaliação sem terem sido lecionados, o que deve ser informado aos alunos com a antecedência suficiente, para que possam assegurar a sua autopreparação, devidamente orientados por guias que finalizam com exercícios de autoavaliação, desenhados pelos professores em correspondência com os objetivos de aprendizagem previamente definidos pelo grupo docente.
A prática pré-profissional do estágio rotatoriol terminará com um exame final prático e teórico. As oportunidades que cada aluno tem para ser aprovado são as mesmas das restantes disciplinas, conforme estabelecido no regulamento.
2.º Avaliação da conclusão dos estudos.
O culminar dos estudos universitários faz-se através da apresentação e discussão de uma monografia, para a qual será nomeado, por deliberação do reitor, um júri que avaliará os conhecimentos e competências dos alunos com as chamadas anuais que lhes forem determinadas, tendo em conta a necessidade de os júris de avaliação possuírem os conhecimentos e as condições que lhes permitam responder cabalmente à confiança neles depositada como certificadores da qualidade global dos profissionais que se vão formar.
Formação Completa: Combinação de teoria e prática com ênfase em competências clínicas.
Corpo Docente Qualificado: Professores experientes e especializados em diversas áreas da medicina.
Infraestrutura de Ponta: Laboratórios modernos e tecnologia avançada para uma aprendizagem prática.
Estágios Clínicos: Experiência prática desde os primeiros anos, com estágios em hospitais e centros de saúde.
Oportunidades de Pesquisa: Incentivo à participação em projetos científicos e desenvolvimento de novos conhecimentos.
Carreira Internacional: Parcerias com instituições internacionais e possibilidade de intercâmbio.
Apoio ao Estudante: Estrutura de apoio acadêmico e bem-estar, promovendo um ambiente de aprendizagem saudável.
Acreditado pelo Ministério da Educação.
Licenciatura | 6 Semestres | 180 ECTS
- Conclusão do 12º de escolaridade e dotar-se dos requisitos necessários exigidos na Lei – Quadro do Ensino Superior, no que se refere ao acesso, ou
2. Ter formação noutra área, equiparado ao mínimo, com o 12º ano de escolaridade.
Ter concluído um total de 180 ECTS
Objetivos do primeiro ano.
Em situações reais ou modeladas, selecionadas ou desenhadas pelo docente, sob a sua orientação e supervisão, o aluno no final do primeiro ano deverá ser capaz de:
1. Explicar na perspetiva da conceção científica do mundo as características estruturais e funcionais do organismo humano aos níveis molecular, celular, tecidual e dos órgãos e sistemas funcionais, tendo em conta a sua complexa organização sistémica, origem, desenvolvimento, formas atuais de organização,os mecanismos através dos quais se atinge este elevado grau de organização dos seres vivos, a sua transmissão de geração em geração e os agentes internos ou externos que os podem modificar na sua interacção permanente com o meio ambiente, em situações normais.
2. Realizar atividades de educação e promoção da saúde junto da pessoa, da família e da comunidade e do ambiente, sob orientação e supervisão do docente, aplicando métodos, técnicas e procedimentos adequados tendo em conta a sua expressão social e ética, os fundamentos científicos, dentro .Saúde públicacom uma abordagem ética, alertando as pessoas para as consequências nefastas dos fatores de risco para a sua saúde e vida.
3. Caracterizar o ser humano na sua tripla dimensão biopsicossocial, considerando os fatores de risco da pessoa, a família, a comunidade e o ambiente através de técnicas e procedimentos de investigação científica, utilizando a Análise dea situaçãoda Saúde como uma ferramenta que caracteriza a tarefa prática emo APS.
4. Fundamentar o método de trabalho da profissão através da caracterização do método clínico e epidemiológico com projeção básico-clínica-comunitária em bases científicas biomédicas e sociomédicas, destacando o rigor metodológico na sua aplicação e o valor científico e social das suas contribuições.
5. Aplicar os procedimentos básicos de enfermagem e primeiros socorros em situações do quotidiano e especiais, contando com conhecimentos de ciências biomédicas básicas, comunicação,cumprir os requisitos éticos de respeito pela dignidade da pessoa e pela equidade.
6. Realizar tarefas docentes que correspondam ao seu nível de desenvolvimento ligado à aplicação dos conhecimentos da língua inglesa, da informatica e metodologia de investigação em gestão da informação e construção do conhecimento e comunicação interpessoal.
Objetivos do segundo ano
Em situações reais ou modeladas, seleccionadas ou desenhadas pelo professor, sob a sua orientação e supervisão, o aluno no final do segundo ano deverá ser capaz de:
1. Explicar na perspectiva da concepção científica do mundo o funcionamento de cada um dos vários sistemas funcionais do organismo humano e as inter-relações sistémicas que se estabelecem entre eles, tendo em consideração a relação estrutura-função, o condicionamento bio-psico-social dessas inter -relaçõese os agentes internos ou externos que os podem modificar na interação permanente com o meio ambiente, em situações normais.
2. Caracterizar o estado de saúde da população adstrita, através da recolha de dados e identificação de problemas de saúde de acordo com as componentes da Análise de Saúde.a situação da Saúde, aplicando as tecnologias de informação, os métodos de recolha, tratamento, análise e apresentação de dados, cumprindo os requisitos éticos de respeito pela dignidade das pessoas.
3. Realizar ações de prevenção primária, primária, secundária e terciária, identificando os riscos e os principais problemas de saúde da pessoa, família, comunidade e ambiente, com uma abordagem ética e aplicação de técnicas de promoção da saúde no âmbito dos programas do Sistema de Vigilância Epidemiológica e os aspetos relativos ao método epidemiológico, em situações do quotidiano e especiais.
4. Elaborar o historial de saúde familiar através do dispensário, das condições higiosanitárias, dos fatores socioeconómicos e da descrição e funcionamento da família,com comportamentos éticos nas atividades de relacionamento com os doentes, familiares e comunidade, respeitando sempre a dignidade das pessoas, garantindo o sigilo dos dados.
5. Realizar tarefas docentes que correspondam ao seu nível de desenvolvimento ligado à aplicação dos conhecimentos da língua inglesa, da informatica e da metodologia de investigação em gestão da informação e construção do conhecimento e comunicação interpessoal.
Objetivos do terceiro ano
Em situações reais ou modeladas, selecionadas ou desenhadas pelo professor, sob a sua orientação e supervisão,No final do terceiro ano, o aluno deverá ser capaz de aplicar o método de trabalho da profissão a:
1. Fazer a história clínica com base nas informações obtidas junto do adulto[e/ou família]através de entrevista, interrogatório, exame físico, manobras manuais e instrumentais, respeitando sempre a dignidade das pessoas e garantindo o sigilo dos dados.
2. Diagnosticar os problemas de saúde das pessoas doentes a partir das informações obtidas na elaboração da história clínica, apoiando-se nos conhecimentos das ciências biomédicas básicas, assentes na abordagem médica social integrativa, na comunicação, na ética da informação, tendo em conta as características psicológicas das pessoas.
3. Prever o curso provável da doença, a recuperação da saúde e as possíveis consequências, com base na abordagem médica social integrativa, na comunicação, na ética da informação e nos fundamentos da conceção científica do mundo.
4. Tratar pessoas doentes utilizando medidas farmacológicas e não farmacológicas, incluindo Medicina Naturale Tradicional, com ações que visam a promoção, prevenção, proteção e restauração da saúde dos seus doentes, baseadas na abordagem médica social integrativa, na comunicação, nas considerações éticas aplicadas às propostas de possíveis alternativas de tratamento, incluindo riscos e benefícios e nos fundamentos da a concepção científica do mundo.
5. Acompanhar os doentes que lhe são referenciados por outros níveis de cuidados, identificando os fatores e grupos de risco, dispensando-os e realizando educação para a saúde, com uma abordagem ética.
6. Apresentar casos clínicos com base no método científico de obtenção, processamento e análise crítica de informação atualizada, das ciências biomédicas, sociomédicas e clínicas básicas relacionadas com o caso, cumprindo o requisito ético de reconhecimento da autoria de quem forneceu a informação, seja através de publicações ou debates científicos.
7. Aplicar as ações médicas a nível individual dos sistemas de vigilância epidemiológica, considerando a ética sanitária, que inclui o direito a ser informado sobre aspetos que o possam afetar.
8. Organizar, dirigir e executar as ações médicas indicadas nos casos de emergências individuais e coletivas, cumprindo o requisito ético da equidade, ou seja, oferecer cuidados iguais a todos os necessitados com a única diferença de atender cada vez mais prontamente os mais graves.
9. Realizar tarefas docentes que correspondam ao seu nível de desenvolvimento ligado à aplicação dos conhecimentos da língua inglesa, da informatica e da metodologia de investigação em gestão da informação e construção do conhecimento e comunicação interpessoal.
Objetivos do quarto ano
Em situações reais ou modeladas, selecionadas ou desenhadas pelo docente, sob a sua orientação e supervisão, o aluno ao final do quarto ano deverá ser capaz de aplicar o método de trabalho da profissão a:
1. Fazer a história clínica com base nas informações obtidas junto do doente pediátrico[e/ou família], às grávidas, com condições obstétricas e ginecológicas e aos adultos com condições cirúrgicas de emergência ou crónicas através de entrevistas, interrogatórios, exames físicos, manobras manuais e instrumentais, respeitando sempre o recato das pessoas e garantindo o sigilo dos dados.
2. Diagnosticar problemas de saúde de doentes pediátricos, grávidas, condições obstétricas e ginecológicas e adultos com condições cirúrgicas de emergência ou crónicas com base na informação obtida na elaboração da história clínica, com base no conhecimento das ciências biomédicas básicas, com base na medicina social integrativa abordagem, comunicação, ética da informação, tendo em conta as características psicológicas das pessoas doentes e a sua real vontade de conhecer e nos fundamentos da concepção científica do mundo.
3. Prever o curso provável da doença, a recuperação da saúde e possíveis sequelas, com base na abordagem médica social integrativa, na comunicação e ética e na ética da informação, tendo em conta as características psicológicas das pessoas doentes e nos fundamentos da concepção científica do mundo .
4. Tratar doentes pediátricos, mulheres grávidas, mulheres com condições obstétricas e ginecológicas e adultos com condições cirúrgicas de emergência ou crónicas utilizando medidas farmacológicas e não farmacológicas, com ações que visam a promoção, prevenção, proteção e restauração da saúde dos seus doentes, baseadas na abordagem médica social integrativa, na comunicação, nas considerações éticas aplicadas às propostas de tratamento e nos fundamentos da conceção científica do mundo.
5. Acompanhar os doentes que lhe são referenciados por outros níveis de cuidados, identificando os fatores e grupos de risco, dispensando-os e realizando educação para a saúde, com uma abordagem ética.
6. Apresentar casos clínicos com base no método científico de obtenção, processamento e análise crítica de informação atualizada, das ciências biomédicas básicas, sociomédicas e clínicas relacionadas com o caso, cumprindo o requisito ético de reconhecer a autoria de quem forneceu informação, seja através de consultoria, publicações ou debates científicos.
7. Aplicar as ações médicas a nível individual dos sistemas de vigilância epidemiológica, com uma abordagem ética, que inclua o direito à informação.
8. Organizar, dirigir e executar as ações médicas indicadas nos casos de emergências individuais e coletivas, atendendo ao requisito ético da equidade, ou seja, oferecer atendimento igualitário a todos os necessitados com a única diferença de atender cada vez mais prontamente aos mais sérios.
9. Realizar tarefas docentes que correspondam ao seu nível de desenvolvimento ligado à aplicação dos conhecimentos da língua inglesa, da informatica e da metodologia de investigação em gestão da informação e construção do conhecimento e comunicação interpessoal.
Objetivos do quinto ano
Em situações reais ou modeladas, selecionadas ou desenhadas pelo professor sob a sua orientação e supervisão, o aluno no final do quinto ano deverá ser capaz de aplicar o método de trabalho da profissão a:
1. Realize a análise dea situaçãoda Saúde, juntamente com a equipa de cuidados de saúde primários aplicandotecnologias de informação, métodos de recolha, tratamento, análise e apresentação de dados e plano de execução junto da comunidade responsável, baseado no diagnóstico e priorização de problemas, atendendo aos requisitos éticos de toda a investigação que envolva seres humanos.
2. Realizar vigilância epidemiológica, avaliação de programas e serviços tendo em conta actividades relacionadas com a promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação dos problemas de saúde detectados na sua comunidade, aplicando os princípios teóricos gerais daSaúde públicae ética em saúde, que inclui o direito a ser informado.
3. Fazer a história clínica com base nas informações obtidas junto do doente[e/ou família]em condições psiquiátricas, dermatológicas, oftalmológicas, otorrinolaringológicas, urológicas e ortopédicas através de entrevista, interrogatório, exame físico, manobras manuais e instrumentais, cumprir os requisitos éticos de respeito pela dignidade das pessoas.
4. Diagnosticar problemas de saúde do doente com condições psiquiátricas, dermatológicas, oftalmológicas, otorrinolaringológicas, urológicas e ortopédicas com base na informação obtida na elaboração da história clínica, com base no conhecimento das ciências biomédicas básicas, com base na abordagem médica social integrativa, comunicação e a ética na informação tendo em conta as características psicológicas dos doentes e os fundamentos da concepção científica do mundo.
5. Prever o curso provável da doença, a recuperação da saúde e as possíveis consequências, com base na abordagem médica social integrativa, na comunicação, na ética na informação, tendo em conta as características psicológicas dos doentes e os fundamentos da concepção científica do mundo.
6. Tratar o doente com condições psiquiátricas, dermatológicas, oftalmológicas, otorrinolaringológicas, urológicas e ortopédicas, contando com medidas farmacológicas e não farmacológicas, com ações que visam a promoção, prevenção, proteção e restauração da saúde dos seus doentes, baseadas na abordagem médica social integrativa, na comunicação, nas considerações éticas aplicadas às propostas de tratamento e nos fundamentos da conceção científica do mundo.
7. Acompanhar os doentes que lhe são referenciados por outros níveis de cuidados, identificando os fatores e grupos de risco, dispensando-os e proporcionando uma educação para a saúde com uma abordagem ética.
8. Apresentar casos clínicos baseados no método científico de obtenção, processamento e análise crítica de informação atualizada, das ciências biomédicas básicas, sociomédicas e clínicas relacionadas com o caso. cumprindo o requisito ético de reconhecer a autoria de quem forneceu informação, seja através de consultoria, publicações ou debates científicos.
9. Organizar, dirigir e executar as ações médicas indicadas nos casos de emergências individuais e coletivas, atendendo ao requisito ético da equidade, ou seja, oferecer atendimento igualitário a todos os necessitados com a única diferença de atender cada vez mais prontamente aos mais sérios.
10.- Realizar tarefas docentes que correspondam ao seu nível de desenvolvimento ligado à aplicação dos conhecimentos da língua inglesa, da informatica e da metodologia de investigação em gestão da informação e construção do conhecimento e comunicação interpessoal.
Objetivos do sexto ano
Em situações reais, de forma independente, sob supervisão docente, o aluno no final do sexto ano deverá ser capaz de aplicar o método de trabalho da profissão para:
1. Prestar cuidados médicos integrais a crianças, adolescentes, adultos, grávidas e idosos de forma individualizada, incluindo o atendimento de emergência em todos os grupos, bem como às famílias, escolas, fábricas, cooperativas e instituições de atendimento coletivo de necessidades da sociedade. saúde do indivíduo, da família e da comunidade, prevenção específica em indivíduos sãos e doentes, assistência a doentes externos, dispensados ou não, ou a doentes hospitalizados, e reabilitação física, psicológica e social de quem dele necessita.
2. Detetar e denunciar os efeitos negativos do ambiente e do próprio homem, bem como executar as ações inerentes à profilaxia higio-epidemiológica contidas nos objetivos dos programas de trabalho dos cuidados de saúde primários, em relação à higiene comunitária, alimentação, trabalho e escola, forma a proteger e promover a saúde individual, familiar e comunitária.
3. Realizar ações administrativas de acordo com a organização de saúde pública que lhe permitam mobilizar os recursos do sistema, de forma a utilizá-los no cumprimento da sua atividade de assistência médica integral; garantir a utilização óptima dos recursos humanos, materiais e financeiros atribuídos aos programas de saúde; monitorizar e avaliar os programas de saúde atribuídos ao seu nível ocupacional.
4. Participar ativamente na informação necessária à população e na educação para a saúde do indivíduo, família e comunidade; colaborar na formação médica de graduação e do pessoal de saúde (pré-diploma e educação contínua) e participar ativamente na sua própria formação e preparação profissional.
5. Resolver problemas profissionais através da aplicação do método científico, da avaliação e aplicação da informação técnico-científica relacionada com a saúde humana, da procura e recolha activa de informação e da sua análise estatística, tanto no exercício quotidiano da sua profissão, como na a sua participação na execução de investigações regionais ou nacionais na sua área de atuação.
6. Realizar ações de assistência médica aos feridos e doentes em tempo de guerra e em situações de catástrofes naturais, e preparar as tropas e os seus subordinados do ponto de vista médico e sanitário.
Prática Clínica
Após a conclusão do curso e do internato médico (formação especializada), o médico pode atuar em várias especialidades, como:
Clínica Geral/Medicina Familiar – acompanhamento de saúde da população em centros de saúde.
Medicina Interna – diagnóstico e tratamento de doenças complexas.
Pediatria – cuidados médicos a crianças e adolescentes.
Ginecologia/Obstetrícia – saúde da mulher e acompanhamento da gravidez.
Cirurgia – várias subespecialidades (geral, ortopédica, cardíaca, neurológica, etc.).
Psiquiatria – tratamento de doenças mentais e emocionais.
Anestesiologia – anestesia e controlo da dor em cirurgias.
Medicina de Urgência e Intensiva – atuação em situações críticas.
Outras especialidades – oftalmologia, dermatologia, cardiologia, neurologia, urologia, etc.
Investigação e Ensino
Investigação Científica – em universidades, institutos de investigação ou indústria farmacêutica.
Docência – lecionar em faculdades de medicina ou em cursos técnicos de saúde.
Gestão e Administração
Gestão Hospitalar – direção de serviços, planeamento e políticas de saúde.
Saúde Pública – prevenção de doenças, campanhas de vacinação, epidemiologia.
Consultoria em Saúde – em organismos governamentais ou privados.
Carreiras Não Clínicas
Indústria Farmacêutica e de Dispositivos Médicos – desenvolvimento de novos medicamentos ou tecnologias.
Medicina Legal – perícias e investigação forense.
Medicina Desportiva – acompanhamento de atletas.
Empreendedorismo em Saúde – criação de startups ou clínicas inovadoras.
Ciências Básicas Biomédicas
Anatomia
Fisiologia
Bioquímica
Biologia Celular e Molecular
Genética
Histologia
Microbiologia
Imunologia
Farmacologia
Patologia
Ciências Clínicas
Medicina Interna
Cirurgia
Pediatria
Ginecologia e Obstetrícia
Psiquiatria
Medicina Geral e Familiar
Ortopedia
Neurologia
Dermatologia
Oftalmologia
Otorrinolaringologia
Ciências Sociais e Humanas na Saúde
Psicologia Médica
Ética e Deontologia Médica
Sociologia da Saúde
Comunicação Clínica
Saúde Pública
Investigação e Metodologia Científica
Bioestatística
Epidemiologia
Metodologia de Investigação
Medicina Baseada na Evidência
Licenciatura
Matrícula: Gratuita
- Incluindo Boletim;
- Cartão de Estudante;
- Folha de prova.
A este ciclo de estudos/programa de formação aplicam-se as tabelas de emolumentos em vigor na Universidade Lusófona para o presente ano letivo